No inicio da republica velha, a marinha brasileira sofreu um declínio significativo em relação ao poder marítimo, já que o governo deu uma maior importância ao exército, equipando-o para enfrentar os conflitos sociais brasileiros.
Os marinheiros pretendiam abolir os castigos físicos dados como punição de seus comportamentos e cobranças de melhoria de rendimento. Após a punição de Marcelino Rodrigues que levou 250 chibatadas perante os outros marinheiros, eles se rebelaram sob a liderança de João Cândido, o Almirante Negro, para fazer a Revolta da chibata. Outro fator que fez surgir tal revolta foi o recrutamento obrigatório que ocorria em todo pais e as desavenças entre os marinheiros e seus superiores.
João Cândido enviou uma carta ao governo do Rio de Janeiro exigindo o fim das chibatadas e de outros castigos físicos, diminuição da jornada de trabalho, melhoria na alimentação, aumento dos salários e perdão para os revoltosos. Caso não cumprisse as exigências, bombardearia a capital do Rio de Janeiro.
Hermes da Fonseca, presidente do Brasil na época, aceitou as exigências depois de muitas negociações de troca. Tempo depois, uma nova revolta surge num navio gaucho que vencidos, foram presos e fuzilados. João Cândido foi absolvido em 1912.
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